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1. Identificação
Tipo de ReferênciaRelatório (Report)
Sitemtc-m16d.sid.inpe.br
Código do Detentorisadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S
Identificador8JMKD3MGP7W/36C4PG2
Repositóriosid.inpe.br/mtc-m19@80/2009/11.05.11.33
Última Atualização2023:05.11.13.17.53 (UTC) sergio
Repositório de Metadadossid.inpe.br/mtc-m19@80/2009/11.05.11.33.17
Última Atualização dos Metadados2023:05.11.13.19.43 (UTC) sergio
Número do RelatórioINPE-16631-RPQ/255
Chave de CitaçãoSilvaDias:2009:EsCaVi
TítuloAs chuvas de novembro de 2008 em Santa Catarina: um estudo de caso visando a melhoria do monitoramento e da previsão de eventos extremos
ProjetoPROTIM 3
Ano2009
Data de Acesso30 jun. 2024
TipoPRP
Número de Páginas67
Número de Arquivos1
Tamanho2255 KiB
2. Contextualização
AutorSilva Dias, Maria Assunção Faus da
GrupoCPT-CPT-INPE-MCT-BR
AfiliaçãoInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Endereço de e-Maildeicy.farabello@cptec.inpe.br
InstituiçãoInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais
CidadeSão José dos Campos
Histórico (UTC)2009-12-11 12:06:56 :: deicy -> camila ::
2009-12-11 12:08:15 :: camila -> viveca@sid.inpe.br ::
2009-12-11 16:12:47 :: viveca@sid.inpe.br -> administrator ::
2015-03-23 17:19:51 :: administrator -> marcelo.pazos@sid.inpe.br :: 2009
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2019-10-25 19:00:44 :: administrator -> sergio :: 2009
2019-10-25 19:02:27 :: sergio -> administrator :: 2009
2021-02-10 18:38:55 :: administrator -> sergio :: 2009
3. Conteúdo e estrutura
É a matriz ou uma cópia?é a matriz
Estágio do Conteúdoconcluido
Transferível1
Palavras-Chavechuvas
Santa Catarina
monitoramento
eventos extremos
ResumoO evento de Santa Catarina proporcionou uma elevada quantidade de chuva, que devido à sua continuidade ocasionou enchentes e diversos deslizamentos sobre as encostas. Os dias que apresentaram a maior precipitação estão compreendidos entre 20 e 24 de novembro de 2008. A região costeira do Estado de Santa Catarina, localizada entre o oceano e o Planalto da Serra Geral, está submetida a processos naturais de denudação que, dadas as condições climáticas, geológicas, geomorfológicas e de uso da terra se constitui em área com alto risco de ocorrência de desastres naturais na forma de inundações e corridas de massa. A análise expedita das imagens SAR de Santa Catarina realça a importância de uso deste tipo de sensor orbital na detecção, mapeamento e monitoramento de áreas sujeitas ou afetadas por eventos de inundação. Pelas características deste tipo de informação (rapidez na obtenção das imagens devido à elevada resolução temporal e operacionalidade em condições atmosféricas adversas), seu uso deveria ser rotineiro em um sistema de gerenciamento vinculado às ações de detecção e de mitigação de inundações de ambientes deste tipo de riscos no país. Não há registro de um novembro tão chuvoso nas regiões da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte como observado em 2008, quando diversos recordes históricos foram quebrados. Em Blumenau e Joinville, os totais do mês ficaram em torno de 1000 mm (equivalente a 1.000 litros/m²), para uma média climatológica mensal de aproximadamente 150 mm. As chuvas acumuladas horárias observadas no Vale do Itajaí foram classificadas na maior parte do tempo como moderadas, porém com poucos períodos sem chuva. A precipitação elevada observada no litoral de Santa Catarina no período analisado foi proveniente de nuvens quentes, o que é relativamente raro na região. Formou-se um sistema muito eficiente em gerar chuva sem haver nuvens com alto desenvolvimento vertical. As chuvas intensas que se abateram sobre partes de Santa Catarina (SC), especialmente no vale do rio Itajaí-Açu, no período de 20 a 24 de novembro, foram causadas pelo estabelecimento de um bloqueio atmosférico no oceano Atlântico, acompanhado por um vórtice ciclônico em altitude (entre 4000 m e 5000 m), localizado entre o leste de Santa Catarina e o leste do Paraná, que favoreceu a ascensão do ar úmido ao longo da Serra do Mar. A combinação destes dois fatores favoreceu a intensificação das chuvas sobre Santa Catarina. A persistência da situação de bloqueio fez com que o fenômeno tenha sido ainda mais significativo, resultando nos grandes volumes de chuvas registrados ao longo deste período. Os modelos numéricos previram a situação meteorológica e indicavam acúmulos de precipitação acima do normal com alguns dias de antecedência. Porém falharam em prever os valores extremos observados. O evento extremo de Santa Catarina foi consequência de um padrão de longa duração que culminou com as precipitações intensas no final de novembro e que não pode ser facilmente enquadrado num modo de variabilidade climática conhecida. Especulativamente, supõe-se que as anomalias positivas de TSM observadas sobre o Atlântico Sudoeste durante grande parte do ano de 2008 possam estar relacionadas com o comportamento anômalo da pluviometria sobre o litoral de Santa Catarina durante o ano. No entanto, padrões globais de precipitação com anomalias significativas na Indonésia foram fundamentais para o estabelecimento do bloqueio observado em novembro. Historicamente, a tendência observada de aumento no volume total de chuvas ao longo das últimas décadas, parece ser na forma de aumento nos extremos de chuva e não de chuvas distribuídas regularmente no tempo e espaço. Nota-se que dezenas de municípios gaúchos enfrentavam estiagem acentuada, simultaneamente à ocorrência de chuvas excessivas em Santa Catarina em novembro de 2008. Estes dados tomados em conjunto são característicos de aumento de extremos climáticos associados ao aquecimento global, ainda que a relativa curta duração das séries históricas não permita conclusões mais definitivas. O aumento generalizado das chuvas no sudeste da América do Sul nos últimos 30 anos pode ser atribuído, em primeira instância, à influência remota da Oscilação Decadal do Pacífico, através da ocorrência de um número maior de eventos El Niño em relação a eventos La Nina. É fato que o aquecimento global vem ocorrendo simultaneamente e pode também estar associado à intensificação de eventos extremos de precipitação. No entanto, o caso presente foge a regra por estar associado a um evento de La Niña. Avaliações do Quarto Relatório do IPCC e do Relatório de Clima do INPE têm mostrado que eventos extremos de precipitação podem tornar-se mais frequentes, podendo gerar enchentes e alagamentos mais severos e intensos num clima mais quente. Eventos como os observados no fim de 2008 em vários estados do Brasil e, em particular, em Santa Catarina, demonstram que há significativa vulnerabilidade dos centros urbanos aos extremos de precipitação e indicam a urgência de melhoria da infraestrutura em geral, e em específico, uma necessidade de investimentos nos sistemas de observação e sua manutenção, no tratamento e disseminação da informação, e na constante atualização da infraestrutura e das pesquisas associadas ao desenvolvimento do software ajustado para a previsão numérica do tempo e do clima no Brasil.
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Detentor da CópiaSID/SCD
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5. Fontes relacionadas
Repositório Espelhosid.inpe.br/mtc-m19@80/2009/08.21.17.02.53
Unidades Imediatamente Superiores8JMKD3MGPCW/3EUPEJL
Lista de Itens Citandosid.inpe.br/bibdigital/2013/10.06.18.03 1
DivulgaçãoNTRSNASA; BNDEPOSITOLEGAL.
Acervo Hospedeirosid.inpe.br/mtc-m19@80/2009/08.21.17.02
6. Notas
Campos Vaziosarchivingpolicy archivist callnumber contenttype creatorhistory date descriptionlevel doi edition electronicmailaddress format isbn issn label lineage mark nextedition notes orcid parameterlist parentrepositories previousedition previouslowerunit progress readergroup recipient resumeid rightsholder schedulinginformation secondarydate secondarykey secondarymark secondarytype session shorttitle sponsor subject tertiarymark tertiarytype translator url versiontype
7. Controle da descrição
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