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		<title>Caracterização morfológica e estrutural de fibras de carbono tratadas a diferentes temperaturas</title>
		<year>2014</year>
		<secondarytype>PRE CN</secondarytype>
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		<author>Caetano, Gustavo Machado Domingues,</author>
		<author>Baldan, Maurício Ribeiro,</author>
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		<conferencename>Seminário de Iniciação Científica do INPE (SICINPE).</conferencename>
		<conferencelocation>São José dos Campos</conferencelocation>
		<date>30-31 jul., 2014</date>
		<publisher>INPE</publisher>
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		<booktitle>Anais</booktitle>
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		<keywords>fibras de carbono, grafitização.</keywords>
		<abstract>Este projeto de pesquisa tem como proposta entender o processo de grafitização das fibras de carbono através da obtenção do óxido de grafite e de grafeno. Nesta fase do projeto de pesquisa será realizado um estudo adicional sobre o grafeno e também estabelecer uma metodologia adequada para a obtenção do óxido de grafite e do grafeno por meio da esfoliação química da grafite e do tratamento térmico do óxido de grafite, respectivamente. Esta etapa inicial do projeto proposto consiste na preparação de um material a base de grafeno com características físicas e químicas desejáveis para a sua utilização na produção de compósitos ternários (grafeno, polímero condutor e fibra de carbono) visando sua aplicação como material de eletrodo em dispositivos de conversão e armazenamento de energia. Para aplicações acadêmicas e industriais do grafeno é necessário que este material seja produzido em grandes quantidades. Isto pode ser alcançado utilizando-se ao grafite como material de partida para a síntese do grafeno. A grafite se mostra um excelente material devido a sua estrutura ser composta por milhares de camadas de grafeno sobrepostas ligadas por forças de Van der Wall, além de se tratar de um material abundante e de baixo custo. A obtenção do grafeno ocorre pela microesfoliação química da grafite e consiste de um processo em que se utilizam ácidos concentrados na presença de substâncias fortemente oxidantes, os quais enfraquecem as forças de van der Walls com a inserção de agentes intercalantes no espaço entre as camadas. Após a etapa de intercalação, a amostra passa por um tratamento térmico que envolve o uso de temperatura elevada por um pequeno intervalo de tempo, resultando em uma rápida expansão na direção perpendicular às camadas de grafeno. Atualmente existem diversos métodos de esfoliação química. Neste trabalho usou como base o método desenvolvido por Hummers[1], que utiliza uma mistura de ácido sulfúrico, nitrato de sódio, permanganato de potássio e peróxido de hidrogênio para fazer a oxidação da grafite, seguido de uma redução térmica para obtenção do grafeno. Com o objetivo de se melhorar a dispersão do óxido de grafite e a estrutura do óxido de grafeno, obtido através do tratamento térmico, foram realizados testes de esfoliação por ultrassom utilizando diferentes solventes[2]. As amostras obtidas após a esfoliação, o tratamento térmico e a sonificação foram caracterizadas por Espectroscopia de Espalhamento Raman, Espectroscopia de Infra-Vermelho com Transformada de Fourier e Difratometria de Difração de Raios-X (DRX) e Espectroscopia Infra-Vermelho. Os resultados obtidos mostraram a formação do óxido de grafite a partir da esfoliação química da grafite, a obtenção do óxido de grafeno submetendo-se o óxido de grafite a um tratamento térmico e uma melhora considerável na estrutura do óxido de grafeno quando disperso em propanol.</abstract>
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