@InProceedings{FossChouSelu:2014:ClFrFr,
author = "Foss, Marilei and Chou, Sin Chan and Seluchi, Marcelo Enrique",
affiliation = "{Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)} and {Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)}",
title = "Climatologia de frentes frias sobre a regi{\~a}o do Planalto
Brasileiro",
year = "2014",
organization = "Congresso Brasileiro de Meteorologia, 18. (CBMET).",
keywords = "climatologia, frentes frias, orografia.",
abstract = "A orografia dos continentes pode atuar como um bloqueio ao
escoamento atmosf{\'e}rico, afetando o deslocamento, intensidade
e a frequ{\^e}ncia dos sistemas frontais. Levando em conta esse
comportamento, o principal objetivo desse estudo {\'e} investigar
o efeito da orografia do Planalto Brasileiro sobre as frentes
frias que se deslocam pela Am{\'e}rica do Sul e atingem latitudes
mais baixas. Para essa an{\'a}lise foram utilizados os dados do
conjunto Climate Forecast System Reanalysis (CFSR), desenvolvido
pelo National Centers for Environmental Prediction (NCEP) com
resolu{\c{c}}{\~a}o horizontal de aproximadamente 0.5º,
dispon{\'{\i}}veis a cada 6 horas para o per{\'{\i}}odo de
1979-2010. As frentes frias foram identificadas utilizando um
crit{\'e}rio aplicado a cada ponto de grade sobre a Am{\'e}rica
do Sul e oceano adjacente. Com base nesse resultado foram
calculadas as frequ{\^e}ncias sazonal e mensal de frentes frias
em 925 hPa e a frequ{\^e}ncia anual foi calculada para os
n{\'{\i}}veis de 925 hPa, 850 hPa e 700 hPa, a fim de avaliar se
a menor frequ{\^e}ncia de frentes frias obtida sobre a
regi{\~o}es de orografia tamb{\'e}m ocorria em n{\'{\i}}veis
mais altos, acima do terreno do Planalto Central. Os eventos
frontais foram divididos em dois grupos, conforme o seu
deslocamento pela Am{\'e}rica do Sul, s{\~a}o eles: Grupo AN em
que as frentes frias identificadas sobre o ponto de latitude 23ºS
e longitude 62.5ºW se deslocam pelo interior do continente; e
grupo SP ao qual fazem parte as frentes frias que passaram pelo
ponto 25ºS e longitude 48ºW, provenientes do interior do
continente (ou seja, que passaram no ponto AN deslocando-se em
dire{\c{c}}{\~a}o ao ponto SP) e que se deslocaram pelo litoral
leste do continente sul-americano. Foi avaliada a
evolu{\c{c}}{\~a}o no tempo das composi{\c{c}}{\~o}es
m{\'e}dias dos alguns campos atmosf{\'e}ricos e das suas
anomalias com rela{\c{c}}{\~a}o {\`a} climatologia. Os
resultados mostraram que as frentes em 925 hPa s{\~a}o mais
frequentes nas latitudes mais altas em todas as
esta{\c{c}}{\~o}es do ano e que h{\'a} duas regi{\~o}es com um
m{\'a}ximo secund{\'a}rio da frequ{\^e}ncia frontal,
principalmente nos meses de inverno e primavera. As regi{\~o}es
s{\~a}o pr{\'o}ximas a Cordilheira dos Andes e na regi{\~a}o
litor{\^a}nea do Brasil. Um m{\'{\i}}nimo de frequ{\^e}ncia
frontal foi observado sobre a regi{\~a}o do Planalto Brasileiro e
percebido tamb{\'e}m nos outros n{\'{\i}}veis atmosf{\'e}ricos
(850 hPa, 700 hPa). Esse resultado levanta a hip{\'o}tese do
importante papel que a orografia pode desempenhar na
evolu{\c{c}}{\~a}o frontal. As anomalias em rela{\c{c}}{\~a}o
aos campos m{\'e}dios dos grupos AN e SP mostraram que {\`a}
medida que a frente fria desloca-se em dire{\c{c}}{\~a}o a
latitudes mais baixas, as anomalias se desorganizam sobre as
regi{\~o}es de orografia mais acentuada, mostrando a dificuldade
da frente avan{\c{c}}ar sobre essas regi{\~o}es.",
conference-location = "Recife, PE",
conference-year = "3-6 nov., 2014",
targetfile = "Foss_Climatologia.pdf",
urlaccessdate = "27 abr. 2024"
}