Fechar

%0 Thesis
%4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/08.09.15.11
%2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/08.09.15.11.13
%T Acessibilidade ao trabalho, educação e lazer na região metropolitana de São Paulo: padrões espaciais por arranjos domiciliares e grupos de renda
%J Accessibility to employment, education and leisure in the São Paulo metropolitan area: spatial patterns for household arrangements and income groups
%D 2017
%8 2017-08-29
%9 Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto)
%P 125
%A Ferrari, Tatiana Kolodin,
%E Kampel, Silvana Amaral (presidente),
%E Monteiro, Antônio Miguel Vieira (orientador),
%E Feitosa, Flávia da Fonseca (orientadora),
%E Almeida, Claudia Maria de,
%E Biderman, Ciro,
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%C São José dos Campos
%K acessibilidade, estrutura domiciliar, renda, análise espacial, accessibility, households structure, income, spatial analysis.
%X A distribuição dos bens e serviços e, em particular, da infraestrutura de transporte, pode gerar desigualdades de acesso dos indivíduos ou grupos ao usufruto da vida urbana. A acessibilidade, entendida neste contexto como a facilidade ou dificuldade em encontrar oportunidades espacialmente distribuídas, é parte importante da disputa pelos territórios intraurbanos. As medidas de acessibilidade, em geral, consideram a relação entre uso da terra e infra-estrutura de transporte. No entanto, também é necessário que se considere características do comportamento dos indivíduos ou grupos para uma melhor compreensão das decisões de localização. Os arranjos domiciliares, combinação de pessoas classificadas segundo diferentes categorias de parentesco em grupos de residentes em uma mesma unidade domiciliar, em suas constituições geram necessidades diferenciadas de acesso aos bens e serviços, o que se traduz em padrões espaciais específicos de ocupação e deslocamento no espaço urbano. Esta dissertação inicialmente procura observar a existência dos padrões espaciais de localização de diferentes arranjos domiciliares e grupos de renda, assim como, a distribuição espacial dos locais de emprego, educação e lazer na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em seguida, a questão que se coloca é de mensurar a acessibilidade de distintas localidades da RMSP e inferir a sua relação com os padrões espaciais observados dos arranjos domiciliares e grupos de renda. A metodologia proposta e operacionalizada apresenta (1) procedimentos para se obter a espacialização dos locais de emprego e das áreas de lazer para a RMSP e investiga a disponibilidade de locais de emprego, educação e lazer através do índice de quociente locacional (L.Q); (2) estabelece padrões de deslocamentos para os arranjos domiciliares inferidos pela frequência e tempo de viagem através do uso de teste de igualdade de médias e uma adaptação do uso de funções de sobrevivência para este contexto; (3) propõe uma adequação do índice de acessibilidade gravitacional e o utiliza para a RMSP através da estimação de funções de impedância calibradas sobre os dados observados; e (4) propõe uma extensão do índice de acessibilidade gravitacional, o índice de acessibilidade relativa (RAI), que permite a comparação entre os níveis de acessibilidade medidos para diferentes arranjos domiciliares e grupos de renda. Os resultados indicam que os maiores diferenciais entre os grupos ocorre em relação a acessibilidade ao emprego. O número de membros presentes no domicílio desempenha um papel importante nos diferenciais de acessibilidade entre os domicílios, uma vez que a acessibilidade relativa diminui, em todos os casos, com o aumento do número de indivíduos no domicílio. Uma maior privação de acesso às oportunidades de emprego, educação e lazer ocorre para os arranjos domiciliares monoparentais, enquanto os domicílios unipessoais são os mais privilegiados. A renda do domicilio, como esperado, proporciona melhores níveis de acessibilidade na RMSP. ABSTRACT: The distribution of goods and services and, in particular, transport infrastructure, can generate inequalities in the access of those individuals to the enjoyment of urban life. Accessibility, understood in this context as the ease or difficulty in finding spatially distributed opportunities, is an important part of the dispute over intra-urban territories. Accessibility measurements consider the relationship between urban land use and transportation infrastructure. However, it is also necessary to consider characteristics of the behavior of individuals or their groups for a better understanding of location decisions. Household arrangements, a combination of people classified according to different categories of kinship in groups that live in the same household, generate different needs for access to goods and services, which translates into specific spatial patterns of occupation and displacement in the urban space. This dissertation initially seeks to observe the existence of the spatial patterns of location of different household arrangements and income groups, as well as the spatial distribution of employment, education and leisure in the São Paulo Metropolitan Area (SPMA). Next, the goal is to measure the accessibility of different locations in the RMSP and to infer their relation with the observed spatial patterns of the household arrangements and income groups. The proposed methodology is such that we (1) introduce procedures to obtain spatialization of employment and leisure areas for the SPMA and investigate the availability of places of employment, education and leisure through the locational quotient index (QL); (2) establish the displacement patterns for the household arrangements inferred by frequency and travel time through the use of the equality of means test and an adaptation of the use of survival functions to this context; (3) propose an adequacy of the gravitational accessibility index and use it for the SPMA by estimating impedance functions calibrated on the observed data; and (4) propose an extension of the gravitational acessibility index, the relative accessibility index (RAI), that allows the comparison between the levels of accessibility measured for different household arrangements and income groups. The results indicate that the greatest differences between groups occur in relation to accessibility to employment. The number of members of the household plays an important role in the accessibility differences between households. The relative accessibility decreases, in all cases, with the increase in the number of household individuals. Further deprivation of access to employment, education and leisure occur for single-parent households, while single-person households are the most privileged. Income, as expected, provides better levels of accessibility in the SPMA.
%@language pt
%3 publicacao.pdf


Fechar