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		<title>Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS): critério de detecção para uso em centros operacionais de previsão de tempo</title>
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		<author>Escobar, Gustavo Carlos Juan,</author>
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		<keywords>ZCAS, variabilidade sinótica, critério de detecção.</keywords>
		<abstract>A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS é caracterizada por uma persistente banda de nebulosidade orientada no sentido noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até o oceano Atlântico sudoeste)(KODAMA, 1992; QUADRO, 1994; KOUSKY, 1988; CARVALHO et al, 2004), influenciando as precipitações desde o centro-sul da Região Norte até o norte do Paraná, incluindo a totalidade das Regiões Centro-Oeste e Sudeste e parte do Nordeste do Brasil. A ZCAS está associada com uma sequência de dias chuvosos que em muitas ocasiões provocam episódios de chuva extrema e, por consequência, desastres naturais como por exemplo inundações e deslizamentos de terra (REBOITA et al., 2017; SELUCHI e CHOU, 2009). Nas últimas décadas tem-se avançado consideravelmente no conhecimento sobre o papel primordial da ZCAS no sistema monçônico da América do Sul, principalmente do ponto de vista científico e acadêmico (NOGUÉS-PAEGLE e MO, 1997; NOGUÉS-PAEGLE et al., 2002; REBOITA et al., 2010; MARENGO et al., 2012). Porém, do ponto de vista da previsão operacional de tempo, os meteorologistas previsores enfrentam uma série de dificuldades relacionadas com a identificação do sistema. Em particular, durante a estação chuvosa do Brasil (outubro - abril) é muito comum observar na análise diária das condições do tempo, situações meteorológicas que parecem desenvolver-se como ZCAS, porém que acabam evoluindo como situações típicas de verão, onde a convecção organizada responde fundamentalmente à componente termodinâmica.</abstract>
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