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%0 Report
%4 sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/07.17.17.23
%2 sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/07.17.17.23.41
%T Estudo da relação entre queimadas, aerossóis atmosféricos e precipitação
%D 2013
%9 RDP
%P 35
%A Prado, Nathália Velloso,
%A Costa, Simone Sievert da,
%@affiliation Universidade Estadual Paulista (UNESP)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@electronicmailaddress nathalia.prado@cptec.inpe.br
%@electronicmailaddress simone.sievert@cptec.inpe.br
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
%C São José dos Campos
%K queimadas, aerossóis atmosféricos, precipitação.
%X Os efeitos diretos e indiretos dos aerossóis atmosféricos no clima amazônico têm sido tema de varias pesquisas. O objetivo deste estudo é verificar a relação entre as queimadas, aerossóis atmosféricos e a precipitação sobre a América do Sul explorando a disponibilidade de dados de satélite. Espera-se compreender como os efeitos da emissão de aerossóis pelas queimadas, principalmente na Amazônia, podem acarretar na composição da atmosfera e no processo de formação de nuvens. Este estudo utilizou os seguintes dados de satélite no período de 2000 2012: profundidade óptica do aerossol (MODIS/TERRA AQUA), detecção de queimadas (produzidos no CPTEC) e a taxa de chuva (TRMM). Este trabalho foi elaborado em duas partes distintas. Na primeira etapa, uma análise qualitativa entre o número de queimadas e a emissão de aerossóis foi efetuada. Verificou-se que existe uma grande variabilidade espacial e temporal da profundidade óptica do aerossol (AOD = Aerossol Optical Depth) sobre a América do Sul. As regiões norte, nordeste e centro-oeste apresentam marcante AOD nos meses de inverno, com pico em Agosto e início de Setembro. A região sudeste é afetada pela emissão de aerossol da região centro-oeste em decorrência do transporte dinâmico. Na segunda etapa, a relação entre AOD e precipitação no período de foi estudada, através da analise de correlação no período de 13 anos. As análises estatísticas, sobre grande área da Amazônia Legal, mostraram uma correlação negativa de 0.72 entre os meses de Agosto a Outubro. A correlação negativa indica que altos valores de AOD apresentam uma relação com baixos valores de taxa de chuva. Os meses restantes apresentaram uma correlação fraca. Esses resultados usando dados de satélite indicam uma possível relação entre AOD e anomalias negativa de precipitação, de acordo com resultados apresentados na literatura que utilizam dados in-situ ou combinados com satélite. Esta relação é esperada, pois maior quantidade de aerossol na atmosfera é devido às queimadas, que são intensificadas em anos mais secos. Estudos da literatura discutem que o aumento de concentração de aerossóis na atmosfera pode inibir a eficiência do crescimento das gotículas de água, reduzindo a precipitação à superfície. Verificou-se ainda que durante os anos de El Niño, os valores de AOD são mais elevados (0.25 0.3) do que em outros anos (média climatologia de AOD ~ 0.15 a 0.2), e que os valores de AOD em Agosto atingem valores similares aqueles de Setembro (mês pico de AOD).
%3 Nathalia Velloso Prado.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


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