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@TechReport{PradoCoel:2012:EsReQu,
               author = "Prado, Nath{\'a}lia Velloso and Coelho, Simone Marilene Sievert 
                         da Costa",
                title = "Estudo da rela{\c{c}}{\~a}o entre queimadas, aeross{\'o}is 
                         atmosf{\'e}ricos e precipita{\c{c}}{\~a}o",
          institution = "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais",
                 year = "2012",
                 type = "RPQ",
              address = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos",
                 note = "{Bolsa PIBIC/INPE/CNPq}",
             keywords = "queimadas, aeross{\'o}is atmosf{\'e}ricos, 
                         precipita{\c{c}}{\~a}o.",
             abstract = "Este projeto, iniciado em junho de 2011, visa verificar a 
                         rela{\c{c}}{\~a}o entre a propriedade {\'o}ptica de aerossol 
                         atmosf{\'e}rico, as queimadas no Brasil e a taxa de 
                         precipita{\c{c}}{\~a}o sobre a Am{\'e}rica do Sul. Espera-se 
                         compreender como os efeitos da emiss{\~a}o de queimadas na 
                         Amaz{\^o}nia e de outras fontes de aeross{\'o}is podem acarretar 
                         na composi{\c{c}}{\~a}o da atmosfera e no processo de 
                         forma{\c{c}}{\~a}o de nuvens. A primeira etapa deste estudo teve 
                         por objetivo realizar um levantamento da disponibilidade de dados 
                         de sensoriamento remoto referente ao aerossol e focos de 
                         queimadas. Neste estudo foram utilizados dados de profundidade 
                         {\'o}ptica do aerossol inferidos pelo sensor MODIS a bordo dos 
                         sat{\'e}lites EOS-AQUA e EOS-TERRA operados pela NASA, e dados de 
                         precipita{\c{c}}{\~a}o do sat{\'e}lite TRMM. {\'E} importante 
                         mencionar que a presen{\c{c}}a de aeross{\'o}is na atmosfera 
                         pode ser observada atrav{\'e}s da vari{\'a}vel chamada espessura 
                         {\'o}ptica de aeross{\'o}is, AOT, (tamb{\'e}m chamado de 
                         profundidade {\'o}ptica do aerossol, AOD). Esta vari{\'a}vel 
                         {\'e} uma medida (admensional) de extin{\c{c}}{\~a}o da 
                         radia{\c{c}}{\~a}o devido {\`a} intera{\c{c}}{\~a}o da 
                         radia{\c{c}}{\~a}o com part{\'{\i}}culas de aeross{\'o}is na 
                         atmosfera, principalmente devido aos processos de espalhamento e 
                         absor{\c{c}}{\~a}o. Este trabalho consistiu de duas distintas 
                         partes. Na primeira etapa, uma an{\'a}lise qualitativa entre o 
                         n{\'u}mero de queimadas e a emiss{\~a}o de aeross{\'o}is foi 
                         avaliada. Este estudo mostrou que existe uma grande variablidade 
                         espacial e temporal da profundidade {\'o}ptica do aerosol sobre a 
                         Am{\'e}rica do Sul. As regi{\~o}es norte, nordeste e 
                         centro-oeste apresentam marcante espessura {\'o}ptica nos meses 
                         de inverno, com pico em Agosto e in{\'{\i}}cio de Setembro. A 
                         regi{\~a}o sudeste {\'e} afetada pela emiss{\~a}o de aerossol 
                         da regi{\~a}o centro-oeste em decorr{\^e}ncia da 
                         circula{\c{c}}{\~a}o geral. Na segunda etapa, a 
                         rela{\c{c}}{\~a}o entre profundidade {\'o}ptica do aerossol e 
                         precipita{\c{c}}{\~a}o no per{\'{\i}}odo de Janeiro de 2000 a 
                         Dezembro de 2011 foi estudada. Foi estimada a 
                         correla{\c{c}}{\~a}o entre a espessura {\'o}ptica de aerossol e 
                         a anomalia de precipita{\c{c}}{\~a}o. As an{\'a}lises 
                         estat{\'{\i}}sticas mostraram uma correla{\c{c}}{\~a}o 
                         bastante negativa entre os meses de Agosto a Outubro no 
                         per{\'{\i}}odo entre 2000-2010, indicando que tivemos uma alta 
                         concentra{\c{c}}{\~a}o de aerossol e uma baixa taxa de chuva. Os 
                         meses restantes apresentaram uma correla{\c{c}}{\~a}o mais fraca 
                         e n{\~a}o significativa estatisticamente. Com essas 
                         observa{\c{c}}{\~o}es sobre a an{\'a}lise da 
                         rela{\c{c}}{\~a}o entre anomalias de precipita{\c{c}}{\~a}o e 
                         espessura {\'o}ptica, nota-se uma clara e poss{\'{\i}}vel 
                         liga{\c{c}}{\~a}o emiss{\~a}o de aeross{\'o}is devido {\`a}s 
                         queimadas e ao d{\'e}ficit de chuva. Estes resultados est{\~a}o 
                         de acordo com aqueles que apresentam na literatura, que indicam 
                         que o aumento de concentra{\c{c}}{\~a}o de aeross{\'o}is, 
                         aumentam os n{\'u}cleos de condensa{\c{c}}{\~a}o. Neste caso, a 
                         quantidade de vapor d{\'a}gua dispon{\'{\i}}vel {\`a} 
                         forma{\c{c}}{\~a}o de got{\'{\i}}culas de chuva {\'e} 
                         distribu{\'{\i}}da para maior n{\'u}mero de n{\'u}cleos de 
                         condesa{\c{c}}{\~a}o, de modo que as gotas n{\~a}o apresentam 
                         tamanho suficente para precipitar.",
          affiliation = "{Universidade Estadual Paulista (UNESP)} and {Instituto Nacional 
                         de Pesquisas Espaciais (INPE)}",
             language = "pt",
                pages = "28",
                  ibi = "8JMKD3MGP3W34R/42T4RLL",
                  url = "http://urlib.net/ibi/8JMKD3MGP3W34R/42T4RLL",
           targetfile = "Nath{\'a}lia Velloso Prado.pdf",
        urlaccessdate = "05 maio 2024"
}


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