@InProceedings{CostaAdam:2015:ReAId,
author = "Costa, Carla Fernanda Andrade and Adami, Marcos",
affiliation = "{} and {Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)}",
title = "Rela{\c{c}}{\~a}o entre a idade do desflorestamento e o uso e
ocupa{\c{c}}{\~a}o da terra das {\'a}reas desflorestadas no
estado do Par{\'a}",
year = "2015",
organization = "Semin{\'a}rio de Inicia{\c{c}}{\~a}o Cient{\'{\i}}fica do
INPE (SICINPE)",
note = "{Bolsa PIBIC/INPE/CNPq}",
abstract = "A Amaz{\^o}nia, hil{\'e}ia brasileira, passa por
transforma{\c{c}}{\~o}es na paisagem que a reconfiguram
espacialmente ao longo dos anos, principalmente devido ao
desflorestamento. O estado do Par{\'a} tem relev{\^a}ncia no
cen{\'a}rio nacional e mundial, tornou-se not{\'a}vel desde a
sua ocupa{\c{c}}{\~a}o na {\'e}poca do boom da borracha por
volta de 1855 e consequentemente com os incentivos fiscais por
meio do governo federal, a constru{\c{c}}{\~a}o de rodovias em
1970, com a implanta{\c{c}}{\~a}o de grandes projetos minerais,
e atualmente com o grande incentivo para a implanta{\c{c}}{\~a}o
da pecu{\'a}ria e de gr{\~a}os, principalmente a soja
impulsionada pela posi{\c{c}}{\~a}o cada vez mais vantajosa da
agroind{\'u}stria brasileira no mercado de
exporta{\c{c}}{\~o}es e pelos investimentos em infraestrutura,
especialmente a pavimenta{\c{c}}{\~a}o de estradas. Este
trabalho tem a finalidade de verificar a rela{\c{c}}{\~a}o entre
a idade do desflorestamento e o uso e ocupa{\c{c}}{\~a}o da
Terra nas {\'a}reas desflorestadas no Estado do Par{\'a}. Para
isto os dados do Projeto de Monitoramento da Floresta
Amaz{\^o}nica Brasileira por Sat{\'e}lite (PRODES), com a data
dos desflorestamentos foram interseccionados com os dados de uso
do solo mapeados pelo Projeto TerraClass. De acordo com o PRODES,
desde o ano 1988 at{\'e} 2012, para o estado do Par{\'a}, foram
desflorestados 252.893 kmē. A {\'a}rea desflorestada neste estado
em 2012 teve um incremento de 16,3 mil km2, quando comparada com a
{\'a}rea mapeada em 2008. Dos desflorestamentos ocorridos
ap{\'o}s 2008, 55% tornaram-se pastagem (9.021 km2), 29%
vegeta{\c{c}}{\~a}o secund{\'a}ria (4.682 km2) e 0,4%
agricultura (69 km2). Com rela{\c{c}}{\~a}o ao total de
expans{\~a}o de pastagem, verifica-se que o percentual da
{\'a}rea desflorestada ap{\'o}s 2008 {\'e} constante, em torno
de 50%, a exce{\c{c}}{\~a}o dos desflorestamentos ocorridos em
2008, cujo percentual de ocupa{\c{c}}{\~a}o foi de 65%.
Observou-se o mesmo comportamento para a agricultura que ocupou 5%
dos desflorestamentos ocorridos no ano de 2008 e nos demais anos a
taxa foi constante, da ordem de 3,5%. Com rela{\c{c}}{\~a}o
{\`a} vegeta{\c{c}}{\~a}o secund{\'a}ria, esta cobertura da
terra ocupou 20%, 40%, 27% e 23% das {\'a}reas desflorestadas dos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, respectivamente. Ao analisar
essas transi{\c{c}}{\~o}es de 2008 a 2012, e descontada a
{\'a}rea das demais classes (pois em sua grande maioria refere-se
a nuvens e suas sombras) observou-se que 66% da {\'a}rea dos
desflorestamentos posteriores a 2008 foram convertidos para
pastagem e 34% foi convertido para vegeta{\c{c}}{\~a}o
secund{\'a}ria. Ap{\'o}s a convers{\~a}o para a pastagem, 0,7%
da {\'a}rea desta classe (pastagem) foi convertida para a
agricultura e 3% da {\'a}rea de pastagem foi convertida para a
classe de vegeta{\c{c}}{\~a}o secund{\'a}ria. Ainda foi
poss{\'{\i}}vel observar que as {\'a}reas de agricultura
praticamente n{\~a}o s{\~a}o convertidas em
vegeta{\c{c}}{\~a}o secund{\'a}ria, o que indica a
consolida{\c{c}}{\~a}o deste tipo de uso.",
conference-location = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos, SP",
label = "self-archiving-INPE-MCTIC-GOV-BR",
targetfile = "Costa_relacao.pdf",
urlaccessdate = "11 maio 2024"
}