1. Identificação | |
Tipo de Referência | Capítulo de Livro (Book Section) |
Site | mtc-m16c.sid.inpe.br |
Código do Detentor | isadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S |
Identificador | 6qtX3pFwXQZ3P8SECKy/z9CHB |
Repositório | sid.inpe.br/jeferson/2003/08.14.15.00 |
Última Atualização | 2023:04.17.12.12.17 (UTC) sergio |
Repositório de Metadados | sid.inpe.br/jeferson/2003/08.14.15.00.21 |
Última Atualização dos Metadados | 2023:12.29.12.18.57 (UTC) sergio |
Chave Secundária | INPE-7177-PUD/38 |
Rótulo | self-archiving-INPE-MCTIC-GOV-BR |
Chave de Citação | VillelaNeto:2003:PeAsIN |
Título | Pesquisas em astrofísica no INPE |
Ano | 2003 |
Data de Acesso | 28 mar. 2024 |
Tipo Secundário | PUD |
Número de Arquivos | 3 |
Tamanho | 812 KiB |
| 2. Contextualização | |
Autor | Villela Neto, Thyrso |
Identificador de Curriculo | 8JMKD3MGP5W/3C9JJA6 |
Grupo | DAS-INPE-MCT-BR |
Afiliação | Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais |
Editor | Milone, A. C. Wuensche, C. A. Rodrigues, C. V. Jablonski, F. J. Capelato, H. V. Vilas Boas, J. W. Cecatto, J. R. Villela Neto, T. |
Endereço de e-Mail | anazodi@das.inpe.br |
Título do Livro | Introdução à astronomia e astrofísica |
Editora (Publisher) | INPE |
Cidade | São José dos Campos |
Páginas | 8.1 - 8.24 |
Histórico (UTC) | 2006-09-27 21:14:28 :: administrator -> marciana :: 2008-05-02 16:37:32 :: marciana -> administrator :: 2018-06-04 04:12:49 :: administrator -> marciana :: 2003 2018-07-30 18:16:33 :: marciana -> sergio :: 2003 |
| 3. Conteúdo e estrutura | |
É a matriz ou uma cópia? | é a matriz |
Estágio do Conteúdo | concluido |
Transferível | 1 |
Palavras-Chave | curso astronomia astronomia fundamental |
Resumo | INTRODUÇÃO: A Astrofísica é uma das atividades científicas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que podem representar de forma mais direta o nome do Instituto. Afinal, seu objeto de estudo é o espaço! Suas áreas de estudo abrangem as mais distantes fronteiras que podem ser vislumbradas pelo ser humano, tanto em tempo quanto em espaço. Historicamente, a origem da pesquisa em Astrofísica no INPE está ligada ao desenvolvimento da Ciência Espacial no Instituto. A Ciência Espacial foi a área da qual se originou todo o INPE. Inicialmente, o objetivo era estudar o espaço circunvizinho à Terra. Mais tarde, esse campo de estudo foi ampliado, passando a abranger o espaço exterior. Para tanto, houve a necessidade de desenvolver instrumentos que fizessem observações no espaço, a bordo de balões, foguetes e satélites, já que a atmosfera terrestre absorve grande parte dos sinais que vêm do espaço. As pesquisas em Astrofísica no INPE começaram na década de sessenta e vêm se desenvolvendo desde então, com alguns ajustes sendo feitos nesse período. As primeiras pesquisas relacionavam-se com a Astrofísica de Altas Energias, que tem como objetivo de estudo entender os mecanismos físicos responsáveis pelas emissões de raios-X e gama oriundas de objetos cósmicos, como pulsares, estrelas binárias, galáxias, etc. Mais tarde, houve o desenvolvimento de estudos na área de radioastronomia, com a incorporação pelo INPE do Radiobservatório do Itapetinga, em Atibaia. Em meados da década de oitenta, iniciaram-se os estudos relacionados com as observações na faixa óptica do espectro eletromagnético, com a vinda de um grupo de pesquisadores que atuam nessa área. A Astrofísica estuda os objetos e as estruturas que formam o Universo em que vivemos. Estamos acostumados a ouvir falar do meio ambiente que nos cerca e a Astrofísica nada mais faz do que estudar o meio ambiente em que a Terra está inserida. Portanto, assim como é importante conhecer os rios, as montanhas, os vales e o clima que nos cercam, também é muito importante conhecer as estrelas, planetas, galáxias e cometas. Por isso, realizar pesquisas em Astrofísica significa também conhecer o nosso meio ambiente. É conveniente lembrar que o meio ambiente é o conjunto dos fatores externos que podem influir na vida biológica, social ou cultural de um indivíduo ou grupo; o espaço externo à Terra é um dos fatores que influenciam diretamente a vida na Terra. Portanto, devemos conhecê-lo da melhor forma possível. O Sol, que é uma estrela, é o componente da natureza que mais diretamente afeta a vida na Terra. É ele quem define o regime de temperaturas no nosso planeta. O Sol também é o responsável pelos ciclos de vida das diversas espécies da Terra, definindo, por exemplo, a fotossíntese. Pode ter também efeitos indesejáveis, como a interferência nas telecomunicações e no aumento da incidência de câncer de pele no ser humano. Dessa forma, é mais do que evidente que devemos entender muito bem como o Sol se comporta para que possamos nos precaver de possíveis problemas. A Astrofísica pode também contribuir para a preservação da vida na Terra, seja por meio de previsão de catástrofes, como possíveis choques de cometas ou asteróides de grandes proporções com a Terra, seja por meio de estudos que possibilitem a colonização de outros planetas por seres humanos no futuro. O nosso planeta corre o risco de ser bombardeado por algum corpo que esteja vagando pelo espaço, como aconteceu recentemente com Júpiter, e sofrer graves conseqüências, entre elas a extinção da espécie humana. Supõe-se que no passado algo semelhante tenha ocorrido aqui na Terra e tenha provocado o desaparecimento de várias espécies, entre elas a dos dinossauros. As pesquisas astronômicas podem ajudar na previsão de catástrofes como essas e permitir que medidas sejam tomadas com antecedência para evitá-las ou minimizá-las. Uma outra contribuição, e das mais importantes, da Astrofísica foi a de desmistificar crendices que, infelizmente, persistem até os dias de hoje, como a astrologia. Os estudos em Astrofísica podem trazer benefícios diretos à sociedade e fornecer dados para que problemas de outras áreas possam vir a ser resolvidos. Hoje em dia, por exemplo, a Física de Partículas, que procura entender como a matéria é formada, precisa construir aceleradores de partículas de altíssimas energias. Infelizmente, isso não é tão simples assim, já que envolve sérios problemas tecnológicos e financeiros. No entanto, o Universo está repleto de regiões onde há energia suficiente para acelerar partículas a velocidades altíssimas. Pela observação dessas regiões e dos fenômenos que lá ocorrem, pode-se aprender muito sobre as coisas que acontecem aqui na Terra. De uma forma geral, pode-se até questionar o porquê de se investir tempo e dinheiro em pesquisas relacionadas à Astrofísica num país como o Brasil. Afinal, o Brasil não é um país no qual os recursos financeiros sejam abundantes e ainda há muita coisa que precisa ser feita no campo social. No entanto, deve-se ter em mente que um país deve tentar dominar o maior número possível de temas ligados ao conhecimento humano, já que o bem-estar de seu povo está intimamente ligado ao grau de conhecimento que o país possui. O conhecimento é a arma mais poderosa para o desenvolvimento econômico e social. Apenas como exemplos, podem ser citados os casos de alguns produtos que foram desenvolvidos ou aperfeiçoados graças aos investimentos feitos em pesquisas em Astrofísica e que hoje rendem dividendos para os detentores dessas tecnologias: as câmaras de vídeo com base no CCD ("charge coupled device"), como as de uso profissional ou doméstico, os aparelhos de tomografia computadorizada utilizados em medicina, os sistemas de inspeção de bagagens em aeroportos com "scanners" de raios-X, vários sistemas de microondas utilizados em telefonia celular, etc. Outro exemplo de aplicação prática dos conhecimentos proporcionados pela Astrofísica está na Meteorologia, que se valeu de estudos acerca da atmosfera de planetas para melhorar os modelos sobre o comportamento da atmosfera terrestre. Além desses exemplos, pode ser citado ainda o enorme potencial que a Astrofísica tem de tentar responder a um dos maiores anseios do ser humano, que é o de entender o Universo em que vive e saber mais sobre esse meio ambiente que o cerca. Como vimos, o estudo da Astrofísica não se resume apenas à poesia que o tema suscita, mas induz e permite a solução de vários problemas cruciais para a sociedade. As pesquisas em Astronomia e Astrofísica realizadas pelo INPE estão concentradas na Divisão de Astrofísica (DAS), que é uma das três divisões científicas da Coordenação Geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas (CEA) do INPE. O objetivo dessas pesquisas é entender os fenômenos que ocorrem no Universo de um modo geral. Busca-se conhecer as causas desses fenômenos e entender a Física que governa os objetos que são vistos no céu, como estrelas, galáxias, quasares, buracos negros, entre outros. A DAS tem 29 funcionários, dos quais 16 são pesquisadores que se dedicam a alguns dos temas de domínio da Astrofísica, em cujos estudos são utilizadas observações em diversas faixas do espectro eletromagnético (da Radioastronomia à Astrofísica de Raios Gama) ou a detecção de partículas, como os raios cósmicos (prótons, elétrons e íons). Além disso, há estudos concentrados na detecção e análise de ondas gravitacionais, que deverão se tornar uma nova ferramenta para a observação do Universo. Desses 16 pesquisadores, 15 são doutores e um é mestre. A DAS conta ainda com 3 engenheiros eletrônicos, 1 especialista em óptica e 8 técnicos ligados diretamente ao trabalho de desenvolvimento de experimentos para a pesquisa em Astrofísica, e que atuam nas área de mecânica, eletrônica e computação, e uma secretária. A DAS tem laboratórios equipados para propiciar o desenvolvimento de instrumentação científica nas áreas de microondas, rádio, óptica, raios X, raios gama, raios cósmicos e ondas gravitacionais. Tradicionalmente, a DAS tenta desenvolver pesquisas que necessitam de observações com instrumentos que ainda não estão disponíveis no País, de forma a estimular o desenvolvimento de instrumentação científica no Brasil e a formação de pessoal altamente qualificado. Isso se deve ao fato de o INPE possuir uma boa infraestrutura para esse tipo de atividade, que muitas vezes não é encontrada nas universidades ou em outros centros de pesquisa. Em particular, as atividades ligadas ao desenvolvimento de instrumentação espacial, com experimentos a bordo de balões, foguetes e satélites, têm o seu lugar natural no INPE, que é o maior órgão civil na área espacial no Brasil. Como conseqüência direta dessa iniciativa, há o engajamento de empresas brasileiras em projetos de alto teor tecnológico, o que contribui para a geração de empregos no País e para a melhoria da qualidade dos serviços e produtos dessas empresas. Atrelado à sua atuação técnico-científica, o INPE mantém um curso de pós-graduação com mestrado e doutorado em Astrofísica. Os temas das dissertações e teses são ligados às pesquisas desenvolvidas na Divisão. A Divisão de Astrofísica possui uma rede de estações de trabalho e de microcomputadores instalados com os principais títulos de "software" de uso da comunidade astronômica internacional para a redução e análise de dados e preparação de trabalhos na área. Esses computadores são utilizados pelos pesquisadores e estudantes (de iniciação científica, mestrado e doutorado) para pesquisa e atividades acadêmicas. O INPE possui um centro de computação, uma biblioteca especializada, com mais de 70.000 volumes e 1.500 assinaturas de revistas científicas, e mantém um Setor de Lançamento de Balões à disposição da comunidade científica nacional e internacional para a realização de experimentos que envolvam a necessidade de utilização de balões estratosféricos. |
Área | CEA |
Arranjo | urlib.net > BDMCI > Fonds > Produção anterior à 2021 > DIDAS > Pesquisas em astrofísica... |
Conteúdo da Pasta doc | acessar |
Conteúdo da Pasta source | publicacao.pdf | 10/09/2019 15:47 | 809.1 KiB | |
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Detentor da Cópia | SID/SCD |
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| 5. Fontes relacionadas | |
Unidades Imediatamente Superiores | 8JMKD3MGPCW/3ETR8EH |
Divulgação | NTRSNASA; BNDEPOSITOLEGAL. |
Acervo Hospedeiro | sid.inpe.br/mtc-m18@80/2008/03.17.15.17 |
| 6. Notas | |
Notas | Curso de introdução à astronomia e astrofísica realizado em 21-26 de julho de 2003. |
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