Anais 23ª JAI |
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ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DOS EVENTOS DE EFEITOS SECUNDÁRIOS DO BURACO DE OZÔNIO ANTÁRTICO SOBRE O SUL DO BRASIL – SICINPE 2008Nadiara Pereira1 Dra. Neusa Paes Leme - Dge/cea/inpe - Mct2 Damaris Kirsch Pinheiro3 Dr. Nelson Jorge Schuch - Crs/cie/inpe - Mct3Objetivos O
Projeto de Pesquisa tem por objetivo analisar a ocorrência dos eventos
de efeitos secundários do Buraco de Ozônio Antártico sobre o sul do
Brasil durante o período de 1992 a 2007. Metodologia Dados
da coluna total de ozônio dos Espectrofotômetros Brewer: MKIV # 081
(1992 - 2000), MKII # 056 (2000 - 2002) e MKIII # 167 (2002 a 2007) vêm
sendo monitorados desde 1992 em Santa Maria e após, 1995, transferidos
ao Observatório Espacial do Sul - OES/CRS/CIE/INPE – MCT (29,42ºS,
53,87ºO), em São Martinho da Serra, RS, no âmbito da cooperação entre o
Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais – CRS/CIE/INPE – MCT e o
Laboratório de Ozônio da Divisão de Geofísica Espacial – DGE/CEA/INPE –
MCT com o Laboratório de Ciências Espaciais de Santa Maria – LACESM/CT
- UFSM. O Brewer mede a coluna total de ozônio nos comprimentos de onda
306,3; 310,1; 313,5; 316,8 e 320,1 nm. Dados da coluna total de
ozônio do instrumento TOMS, o qual mede a coluna total de ozônio em
dois comprimentos de onda específicos, 317,5 e 331,2 nm, e do
instrumento OMI, o qual vem, desde 2006, substituindo os dados do TOMS,
são utilizados na análise. Dados de ozônio foram analisados para o
período de 1992 a 2007. Resultados Os
efeitos secundários são causados por injeção de massa de ar pobre em
ozônio proveniente diretamente da Região Antártida, provocando uma
redução temporária na coluna total de ozônio na região. Foram traçadas
trajetórias das massas de ar provenientes da Antártida e variáveis da
NCEP foram usadas para gerar superfícies isentrópicas e campos de
ventos sobre o Observatório Espacial do Sul comprovando a influência de
massas de ar pobres em ozônio sobre o Sul do Brasil. Conclusão A
partir dos dados analisados pode-se perceber que, no período em que o
“Buraco de Ozônio Antártico” está aberto, há eventos de queda na coluna
total de ozônio na Região Sul do Brasil em relação às médias mensais,
os quais são considerados efeitos secundários do Buraco de Ozônio
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